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Na definição do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPQ, um grupo de pesquisa é um "grupo de pesquisadores, estudantes e pessoal de apoio técnico que está organizado em torno à execução de linhas de pesquisa segundo uma regra hierárquica fundada na experiência e na competência técnico-científica. Esse conjunto de pessoas utiliza, em comum, facilidades e instalações físicas". Essa noção de grupo admite que haja grupos compostos de apenas um pesquisador, mas , em geral, os grupos se compõem do pesquisador e de seus estudantes, "organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças: - cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico;- no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;- cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa;- e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos" (Fonte: CNPQ).

Grupos de Pesquisa do DLV

 O Departamento de Letras Vernáculas abriga 11 grupos. São eles, por linha de pesquisa:

  • Aquisição, Desenvolvimento e Processamento da Linguagem 

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O grupo estuda basicamente a linguagem da criança, investigando, em especial, a aprendizagem, o processamento e o desenvolvimento da língua escrita. Já foram desenvolvidos trabalhos que dizem respeito ao universo da criança, envolvendo, por exemplo, teatro e contação de histórias. Ainda se pretende explorar dança. Desde o ano de 2005, o grupo vem funcionado regularmente. Vários alunos entraram para o grupo, que passou a desenvolver atividades e pesquisas em escolas da rede pública de Fortaleza. Em 2009 desenvolvemos uma pesquisa com crianças da escola pública, a fim de identificarmos quais gêneros textuais elas reconhecem. Em 2010, os trabalhos de pesquisa do grupo devem centrar-se no desenvolvimento do processo da leitura.

  •  Descrição e Análise Linguística: 

 

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Márcia Teixeira Nogueira e Nadja Paulino Pessoa Prata

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Todos os subprojetos abrigados no Grupo de Estudos em Funcionalismo (GEF) orientam-se pelos objetivos gerais de descrever e explicar as relações de base funcional entre gramática, discurso e cognição, considerando, de modo integrado, os aspectos sintáticos, semânticos e pragmático-discursivos identificados nos diferentes usos das línguas naturais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar domínios funcionais com codificação em línguas naturais; b) descrever e analisar domínios funcionais com diferentes níveis de codificação linguística (ao longo do contínuo entre léxico e gramática) no português brasileiro e europeu, bem como em línguas estrangeiras; c) descrever e explicar as indeterminações de fronteira entre classes e categorias, que representam dificuldades para a elaboração de gramáticas de referência. d) identificar e explicar as relações de base funcional entre os aspectos da formulação e da codificação linguística e os aspectos sociointeracionais que caracterizam prototipicamente os diferentes discursos, gêneros e tipos textuais; e) analisar condicionamentos estruturais, cognitivos e discursivos para a variação e mudança linguística. f) fundamentar e sugerir práticas de ensino de língua que favoreçam a reflexão sobre os usos linguísticos e o desenvolvimento da competência discursiva.

 

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O Grupo de Pesquisas Sociolinguísticas (SOCIOLIN-CE) atua no Estado do Ceará e visa ao desenvolvimento de pesquisas sobre: a) variação linguística e mudança linguística, com base na Teoria da Variação e Mudança ou Sociolinguística Quantitativa; b) ensino de língua materna e estrangeira, na perspectiva da Sociolinguística Aplicada; e c) descrição e análise linguísticas, a partir da correlação entre Sociolinguística e Funcionalismo, pelo viés Sociofuncionalista. O grupo objetiva, também, disponibilizar aos pesquisadores corpora organizados pelo método de pesquisa sociolinguística. As pesquisas empreendidas na Sociolinguística têm contribuído para o desenvolvimento de políticas educacionais e de políticas linguísticas, para a formação de professores e para a elaboração de materiais didáticos. Além disso, o estudo de variáveis linguísticas, ao possibilitar o entendimento das diferenças linguísticas condicionadas por diferentes espaços geográficos, comunidades, classes sociais, faixas etárias, níveis de formalidade, conduz o indivíduo à valorização da pluralidade sociocultural e a uma postura respeitosa no trato das diferenças sociolinguísticas.

  • Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização: 

 

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Aprofundamento do estudo de práticas discursivas cotidianas e culturais da sociedade brasileira (com ênfase na produção de canções populares) através de sua análise de outro ângulo que não o das tradicionais perspectivas da história, da sociologia e da antropologia. O olhar da Análise do Discurso sobre tais práticas põe em evidência outras dimensões das mesmas até então pouco estudadas, complementando o esforço empreendido pelas disciplinas citadas no conhecimento da realidade brasileira. Isso porque a Análise do Discurso centra foco sobre um aspecto que parece ter sido esquecido pelas ciências humanas, qual seja o aspecto da materialidade lingüística que suporta toda e qualquer prática social. Desse modo, partindo do princípio de que o como dizer faz parte e condiciona o dito, o grupo incrementa o já substancial elenco de pesquisadores que, comungando com essa premissa, vem analisando as práticas discursivas constituintes da cultura brasileira.

 

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Sandra Maia Vasconcelos (UFC) e Dannytza Serra Gomes (UFPI)

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Esse grupo dará continuidade a um trabalho já em andamento na Universidade Estadual do Ceará, desde 2003. Temos apoio da Universidade de Nantes, na França, por intermédio do Grupo de Trabalho CREN e Transform'. No trabalho estão incluídos os seguintes sub-temas: análise de discurso, análise de conteúdo, análise de relatos, narrativas pessoais, ethos discursivo, autobiografia, iletrismo, alfabetização de surdos e classe hospitalar.

 

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O SEMIOCE - Grupo de Estudos Semióticos da Universidade Federal do Ceará - existe desde o ano de 2008 e reúne pesquisadores e estudantes interessados em semiótica. O grupo dá primazia à semiótica greimasiana em virtude do alto teor heurístico do método de análise desenvolvido em seus domínios. No entanto, por seguir o firme propósito de não compartimentalizar o saber, investe na permeabilidade entre a semiótica, em suas diversas vertentes, e outras disciplinas cujo foco de pesquisa seja a geração do sentido. Realização de eventos: 1. Em novembro de 2011, o grupo realizou em Fortaleza o Colóquio de Semiótica em Homenagem à Edward Lopes.

 

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Ao promover a pesquisa continuada sobre hipertexto, gêneros digitais e EaD, o grupo colabora com o fortalecimento de duas linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Lingüística da UFC: Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização; Lingüística Aplicada. Naquilo que concerne à primeira linha de pesquisa do Programa, o HIPERGED desenvolve estudos relativos ao hipertexto e às peças genéricas que se constroem na hipertextualidade e a partir dela. No que diz respeito à segunda linha, o grupo investe em pesquisas que buscam compreender melhor a natureza pedagógica do ensino a distância, analisando os gêneros utilizados e a importância do letramento digital para gerir os desafios da docência e da aprendizagem em ambiente virtual. Investindo em pesquisas nessas duas linhas, o HIPERGED contribui na construção do conhecimento relativo aos impactos das novas tecnologias na linguagem e nas práticas de letramentos digitais,necessárias ao homem e à mulher desse século.


 

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Em 2012, até o momento, o grupo Protexto atingiu parcialmente os seguintes objetivos específicos: a) Analisar as relações intertextuais e interdiscursivas em gêneros variados, buscando investigar a inter-relação entre esses dois fenômenos. b) Investigar aspectos sociocognitivos da Referenciação e da interpretação textual. c) Analisar a construção de objetos-de-discurso como consequente a uma atividade interpretativa que leva em conta a integração de múltiplos fatores, dentre os quais podem se destacar o caráter multimodal das práticas linguísticas. d) Investigar as funções discursivas das introduções referenciais e o modo como elas aparecem nos textos, analisando as diferentes definições já formuladas. e) Rediscutir a noção de coerência a partir dos pressupostos teóricos de diferentes autores da Linguística Textual, refletindo sobre a evolução desse conceito e definindo os critérios atuais de consideração da coerência textual. Metas alcançadas em 2011/2012: a) Finalizar, com o apoio do CNPq, um livro com os resultados das pesquisas desenvolvidas em subprojetos individuais, a ser editado pela Editora Cortez; b) Publicar traduções de textos ligados à base teórica comum das pesquisas do grupo; c) Publicar um livro de Referenciação pelas Edições UFC, e com o apoio financeiro do CNPq; d) Publicar, pela editora Contexto, um livro voltado para o ensino de Linguística de Texto. e) Incrementar o Fórum de Debates do grupo Protexto.


 

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Áurea Suely Zavam e Expedito Eloísio Ximenes

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O grupo de pesquisa TRADICE, fundado em 2004, atua na linha de pesquisa de Práticas Discursivas e Estratégias de Textualização do Programa de Pós-Graduação em Linguística, da Universidade Federal do Ceará e se propõe desenvolver estudos sobre as práticas sociais de linguagem, especialmente no Ceará, sobretudo numa perspectiva diacrônica. O objetivo geral do grupo é investigar como os textos se constituem nos diferentes gêneros textuais, desde o século XVIII até o presente, analisando os seus aspectos sócio-históricos e linguístico-discursivos. O pressuposto teórico de base é a concepção de que os textos/discursos se constroem nas atividades de enunciação, resultantes, portanto, de práticas intersubjetivas, interacionais e sócio-cognitivas. Por isso o texto/discurso não é tomado como um produto acabado e estável, mas como uma unidade de sentido, contextualmente situada, para a qual confluem diversos processos de construção. A noção de "tradições discursivas", nascida no âmbito da filologia românica e elaborada por romanistas alemães, dá suporte para investigar como se constituíram os textos que circulavam e circulam através dos tempos, em diferentes esferas sociais, revelando práticas sócio-históricas de uso da linguagem ou linguagens. Os corpora (em construção) são constituídos de textos escritos, distribuídos entre gêneros epistolares e gêneros praticados nas áreas jornalística, publicitária, literária, jurídica e acadêmica. Constitui, ainda, objetivo do Tradice estender os resultados alcançados por suas pesquisas ao âmbito do ensino de língua portuguesa. Nesse sentido, faz parte do escopo do grupo voltar seu olhar investigativo também para tradições discursivas que estão sendo gestadas no contexto da sociedade contemporânea.

  •  Linguística Aplicada: 

 

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O Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguística Aplicada reúne professores-pesquisadores, alunos da graduação e da pós-graduação e professores da Educação Básica. Está localizado no Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará,na Linha de Pesquisa Linguística Aplicada, estabelecendo um diálogo com a Linha de Pesquisa Práticas discursivas e Estratégias de Textualização. Possui um projeto guarda-chuva sobre Práticas discursivas em sala de aula de línguas- no qual estão ancorados os projetos dos professores pesquisadores. Em 2006, com a parceria da Secretaria de Educação do Estado do Ceará, da Secretaria de Educação do Município de Fortaleza, da Universidade Estadual do Ceará, da Universidade de Fortaleza e da Faculdade 7 de Setembro, realizou o I Fórum cearense sobre ensino/aprendizagem de língua materna. Reuniu duzentos participantes (Université de Geneve/Fa7/UFRN/UFPE/UFC/UFMA/CEFET-CE, alunos da graduação e da pós-graduação, professores e representantes da Educação Básica cearense) para discutirem a formação inicial do professor de línguas. As pesquisas em andamento descrevem e analisam gêneros textuais e práticas de docentes. Já conta com quatro dissertações defendidas em 2007. Desde sua origem em 2006, os seus membros divulgam em eventos, em revistas e também em capítulos de livros resultados de suas pesquisas, tendo como base teórica a Linguística do Texto, a Análise do discurso e Estudos críticos do discurso e a Análise Crítica do discurso. Envolve pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, Faculdade 7 de Setembro, CEFET do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão, Université de Géneve, Universidade Estadual do Ceará, Secretaria de Educação do Estado do Ceará.

 

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Rosemeire Selma Monteiro-Plantin e Maria João Broa Martins Marçalo

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O grupo de pesquisa: Políticas Linguísticas para a Internacionalização da Língua Portuguesa-PLIP, sediado junto ao Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará, foi criado em 2009, com o objetivo de investigar políticas linguísticas, em diferentes países e auxiliar no processo de internacionalização da Língua Portuguesa. Para tanto, é liderado pela profa. Dra. Rosemeire Selma Monteiro-Plantin, da Universidade Federal do Ceará e conta com a participação de duas pesquisadoras externas: uma da Universidade de Évora, profa. Dra. Maria João Marçalo e a profa. Dra. Ana Diaz Ferreiro, da Faculdade de Tradução da Universidade de Granada; três doutorandas: Maria Erotildes Moreira e Silva e Marilene Barbosa Pinheiro e Regina Cláudia Pinheiro; uma mestranda, Gislene Lima Carvalho e dez graduandos da UFC, sete bolsistas(Prograd) e três voluntárias. Tendo em vista que o objetivo do grupo é investigar o processo de internacionalização da Língua Portuguesa e promover seu ensino como lingua não-materna,em sua primeira etapa, o grupo avançou na análise de material didático de português língua não materna; na elaboração de um glossário com os termos chave no ensino de línguas estrangeiras e no levantamento de Políticas Linguísticas Lusófonas e não Lusófonas, conforme relatório apresentado em dez/2010.Dando continuidade ao trabalho, em 2011, a coordenadora do grupo foi convidada pela Universidade de Granada para ministrar uma oficina de tradução de unidades fraseológicas do espanhol para o português do Brasil, com carga horária de 15 horas, no período de 02 a 07 de junho

 

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